O uso do Rapé Indígena

O uso do rapé é ancestral e presente em diversos lugares e épocas da história. Durante a colonização do Brasil, os indígenas e pajés da floresta já faziam uso do rapé como medicina e de seu poder espiritual nos cerimoniais da tribo.

Muitos europeus que vieram ao Brasil na época experimentaram o rapé. Até hoje os pajés usam rapés antes de entrar na mata para se harmonizarem com os seres da floresta. Já os índios o utilizam como forma de ligação do seu espírito com o mundo espiritual. “Passar rapé” é o termo usado durante o ritual xamânico e a substância está sempre presente nas pajelança dos índios da região amazônica, em especial os que vivem no Acre.

Rapé é um pó fino, usa-se a medicina através de sopro. Os índios acreditam que o uso do rapé representa absorver energia dos espíritos que acompanham o pajé, sua ancestralidade e os seres espirituais que habitam a floresta. Após aspirar ocorre uma dinâmica do índio com a energia espiritual presente.

O rapé sagrado é preparado com a intenção de trazer força e conexão espiritual àqueles que se dedicam. Durante a preparação da medicina, algumas orações são direcionadas às tradições indígenas, trazendo a força dos seres humanos e espíritos da floresta entre a medicina e maximizando a cura daqueles que recebem o rapé.

O rapé pode ser praticado dentro e fora dos rituais, mesmo no dia a dia, mas sempre de maneira dedicada, com relação às forças espirituais que vivem na medicina. Aqueles que fazem uso do rapé, buscam a conexão com as forças da floresta, a elevação espiritual ou até se limpam das energias negativas, renovando o seu campo energético. Também usado por pessoas nativas, para espantar os maus pensamentos, removendo o "painel" e a dor de cabeça.

Existem muitos resultados benéficos trazidos ao corpo espiritual, emocional e físico por este medicamento. Usado principalmente por curandeiros e xamãs das tribos nas práticas ancestrais de cura.

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